Verdades Sobre a Demarcação

A criação da Raposa Serra do Sol, uma imensa reserva indígena de 1,75 milhão de hectares, algo como doze cidades de São Paulo, está destinada a ser a moradia de apenas, 16.400 índios de sete etnias. A reserva engloba algumas fazendas de arroz. O que os índios vão fazer em local desse tamanho? Em pleno século XXI, será mesmo possível viver de acordo com a cultura indígena, sem intervenção das dádivas da civilização? Será que temos o direito de acreditar que eles vão viver lá de maneira rudimentar, como seus ancestrais? Trecho de uma entrevista publicada na VEJA, CONCEDIDA POR UM DOS " ÍNDIOS " : "A Raposa Serra do Sol abrirá o caminho imprescindível para que nossa cultura, costumes e organização social sejam preservados", diz o índio macuxi Marinaldo Justino Trajano, 39 anos, coordenador do Conselho Indígena de Roraima (CIR), dono de um belo jipe Pajero e de um moderníssimo telefone móvel por satélite. E como ficam os brancos que ali derramaram seu suor e arriscaram seu futuro? Os brasileiros que ali vivem e tem suas lavouras, tem razão de serem contra a demarcação da reserva, por motivos igualmente legítimos. Tem mais é que protestar mesmo, contra a perda de suas fazendas duramente trabalhadas com arroz e gado. Sem contar que a demarcação da reserva em terras contínuas, estará assinando o atestado da morte econômica de Roraima, já que na reserva se concentra quase toda a produção de arroz, que responde por nada menos que 11% do PIB do Estado. Nem mesmo alguns índios querem a demarcação, alegam que a Funai não tem capital para fazer tudo o que os fazendeiros fazem por eles. -"Quando eu era pequeno, a vida era muito difícil. Minha família vivia da caça e da pesca, não tinha roça, muitas vezes não tinha o que comer. Agora, meus filhos estudam, podem ter um futuro melhor com o dinheiro que eu ganho", diz ele. - "A demarcação vai ser muito ruim, porque a Funai não tem dinheiro para fazer o que os fazendeiros fazem pelos índios," diz Eudinei Peres de Oliveira, índio macuxi. O prefeito Quartiero responde a cinco processos sob suspeita de incentivar ataques a índios favoráveis à demarcação e, com os crescentes boatos de que teria sua prisão decretada, refugiou-se na cidade venezuelana de Santa Elena do Uairén. Instalou-se num hotel e de lá, por meio de um celular venezuelano pré-pago, administra Pacaraima. Ninguém em juízo perfeito, deve apoiar violência e injustiça, mas Quartiero agiu de forma vagabunda e irresponsável. Na verdade a demarcação da Reserva Indígena Raposa Serra do Sol, nada mais é que um duro golpe que a Funai e ONG`S tentam dar no estado de Roraima. A Reserva Raposa Serra do Sol tem um área que somada a outra reserva (são marcos) prejudica quase que a totalidade da região norte do Estado. Uma região a qual tem um grande potencial de desenvolvimento para o Estado como: Turismo, Agricultura, além dos rios com grande potencial energético. A realidade é que hoje os índios fazem jus aquela fama de que índio não gosta de trabalhar. O que eles querem é ganhar dinheiro, sabem que a terra é rica em minérios que já estão é com estudos prontos para extrair as riquezas daquele lugar, juntamente com os estrangeiros. Meia carrada de índios não podem ter mais direito que o resto da população do estado de Roraima, portanto, não podem ficar com mais de 40% do território de Roraima. FATO!