2a Edição do Alerta Total
Por Jorge Serrão
Novidades de hoje cedo, no front do escândalo do IME, indicam que existe uma campanha para tentar desmoralizar o Comando do Exército. O Major Washington Luiz de Paula acaba de negar a oficiais amigos o teor de um e-mail a ele atribuído com ataques a Generais, coronéis, capitães, burocratas do TCU ou políticos. O General Enzo Peri, Comandante do EB, precisa se cuidar, já que este é o segundo episódio, em sequência, para "queimá-lo". O outro foi a denúncia de quebra de sigilo fiscal de militares atribuída ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.
O Major Washigton, investigado por problemas em licitações de consultoria no IME, deixou claro na mensagem a um oficial amigo: "É um absurdo esse e-mail. Jamais faria algo dessa natureza.Trata-se da reputacao de pessoas idoneas e acima de qq suspeita.Nada tenho haver com esse absurdo.Tenho fe que a justica e nosso exercito tomarao as medidas cabiveis.Existem ferramentas para descobrirem a verdade e isso será feito.Fico triste com meu nome na lama, mas confiante na descoberta da verdade".
Em nossa primeira edição desta segunda-feira, o Alerta Total informou que um e-mail enviado quinta-feira passada para mais de cinco mil membros do Exército, da ativa e da reserva, serviu para aumentar a dimensão política do escândalo das licitações no Instituto Militar de Engenharia – um dos mais importantes centros acadêmicos do Brasil. Na sempre viva “comunidade de informações”, surgia ontem a informação de que parte dos R$ 15,3 milhões – obtidos em licitações de consultorias técnicas entre os anos de 2004 e 2006 – pode ter sido desviada até para campanhas eleitorais de membros do governo Lula, inclusive a campanha presidencial deste ano.
O escândalo se torna mais explosivo e pode ficar incontrolável, se um dos principais suspeitos de comandar o esquema de fraudes e desvio de dinheiro público confirmar sua ameaça de apelar para a “delação premiada”. A mensagem eletrônica, supostamente assinada pelo Major Pqdt Washington Luiz de Paula, deixa clara a intenção do militar de denunciar oficiais superiores que teriam participação nos “negócios”. Washington ameaça divulgar os nomes à Polícia Federal. O oficial, acuado e acusado, pode abrir o bico para a procuradora militar Maria de Lourdes Souza Gouveia Sanson, que apura o caso.
Se a “carta” for verdadeira – o que a Procuradoria Militar já está investigando -, até a cúpula do Exército pode ter problemas políticos de sustentação. O autor da mensagem acusou: “Não esqueçam meu chefe direto, meu comandante, na época das ´ditas falcatruas´, era nada mais nada menos que, hoje, o Chefe Supremo do Exército Brasileiro, General de Exército Enzo Martins Peri, nascido no Rio de Janeiro, a 11 de abril de 1941. Ele sabia de tudo, ´tudo´ mesmo. E os outros dois generais, esses frouxos, só resolveram aparecer quando passaram para a reserva. Assim fica fácil. Não estranhem se algum deles aparecer pedindo votos ou se lamentando no Clube Militar”.
O suposto Major Washington reclama, na mensagem, que “todo o Exército Brasileiro sabe e ninguém tomou nenhuma atitude contra todos, somente contra este Major, que ora vos escreve”. O denunciante acrescenta: “A conta tem que ser paga por todos. Por que apenas este Major, que trabalhou duro para proporcionar: mordomias, lazer, patrimônios, etc., agora é abandonado e desde já condenado a pagar por este fardo que é de todos? No documento, abaixo relatado, seguem os nomes de todos meus ex-companheiros, inimigos e algozes. A partir de agora, sei que, minha cabeça está a prêmio. Se eu for eliminado, tenham a certeza que a culpa recairá na cabeça de algum (ns) desse (s) senhor (es). A Polícia Federal só tem olhos para mim. A Receita Federal triturou minhas declarações, de minha esposa, cunhadas, concunhado, sobrinho e de meu sogro. INSS, ISS e outros impostos também estão acabando com as firmas de minha família. Já houve três tentativas de assassinato a minha pessoa, todas registradas na polícia. Até que ponto eu aguentaria? Só me restou a ´Delação Premiada`”.
O ator do e-mail abusa da ironia: “Se eu for expulso, resta-me a carreira política. Vejam o caso do Capitão Jair Bolsonaro. E eu não quero explodir quartel, não sou torturador, nada parecido com esses militares bitolados, sou apenas produto do meio administrativo do Exercito Brasileiro. Resta-me, ainda, passar em qualquer concurso público, com QI acima de 170, nada para mim é difícil. Minha família estará assegurada se expulso eu for, sou dado como morto. Minha esposa e duas filhas recebem meu salário integral, esse salário de fome. Há muito tempo minha esposa e filhas estão fora do Brasil, seguras, bem de vida. Esta é a minha maior glória. Não temo nada, sou forte e tenho, na minha força, aquele que me fortalece: Deus. Deus seja louvado”.
Por Jorge Serrão
Novidades de hoje cedo, no front do escândalo do IME, indicam que existe uma campanha para tentar desmoralizar o Comando do Exército. O Major Washington Luiz de Paula acaba de negar a oficiais amigos o teor de um e-mail a ele atribuído com ataques a Generais, coronéis, capitães, burocratas do TCU ou políticos. O General Enzo Peri, Comandante do EB, precisa se cuidar, já que este é o segundo episódio, em sequência, para "queimá-lo". O outro foi a denúncia de quebra de sigilo fiscal de militares atribuída ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.
O Major Washigton, investigado por problemas em licitações de consultoria no IME, deixou claro na mensagem a um oficial amigo: "É um absurdo esse e-mail. Jamais faria algo dessa natureza.Trata-se da reputacao de pessoas idoneas e acima de qq suspeita.Nada tenho haver com esse absurdo.Tenho fe que a justica e nosso exercito tomarao as medidas cabiveis.Existem ferramentas para descobrirem a verdade e isso será feito.Fico triste com meu nome na lama, mas confiante na descoberta da verdade".
Em nossa primeira edição desta segunda-feira, o Alerta Total informou que um e-mail enviado quinta-feira passada para mais de cinco mil membros do Exército, da ativa e da reserva, serviu para aumentar a dimensão política do escândalo das licitações no Instituto Militar de Engenharia – um dos mais importantes centros acadêmicos do Brasil. Na sempre viva “comunidade de informações”, surgia ontem a informação de que parte dos R$ 15,3 milhões – obtidos em licitações de consultorias técnicas entre os anos de 2004 e 2006 – pode ter sido desviada até para campanhas eleitorais de membros do governo Lula, inclusive a campanha presidencial deste ano.
O escândalo se torna mais explosivo e pode ficar incontrolável, se um dos principais suspeitos de comandar o esquema de fraudes e desvio de dinheiro público confirmar sua ameaça de apelar para a “delação premiada”. A mensagem eletrônica, supostamente assinada pelo Major Pqdt Washington Luiz de Paula, deixa clara a intenção do militar de denunciar oficiais superiores que teriam participação nos “negócios”. Washington ameaça divulgar os nomes à Polícia Federal. O oficial, acuado e acusado, pode abrir o bico para a procuradora militar Maria de Lourdes Souza Gouveia Sanson, que apura o caso.
Se a “carta” for verdadeira – o que a Procuradoria Militar já está investigando -, até a cúpula do Exército pode ter problemas políticos de sustentação. O autor da mensagem acusou: “Não esqueçam meu chefe direto, meu comandante, na época das ´ditas falcatruas´, era nada mais nada menos que, hoje, o Chefe Supremo do Exército Brasileiro, General de Exército Enzo Martins Peri, nascido no Rio de Janeiro, a 11 de abril de 1941. Ele sabia de tudo, ´tudo´ mesmo. E os outros dois generais, esses frouxos, só resolveram aparecer quando passaram para a reserva. Assim fica fácil. Não estranhem se algum deles aparecer pedindo votos ou se lamentando no Clube Militar”.
O suposto Major Washington reclama, na mensagem, que “todo o Exército Brasileiro sabe e ninguém tomou nenhuma atitude contra todos, somente contra este Major, que ora vos escreve”. O denunciante acrescenta: “A conta tem que ser paga por todos. Por que apenas este Major, que trabalhou duro para proporcionar: mordomias, lazer, patrimônios, etc., agora é abandonado e desde já condenado a pagar por este fardo que é de todos? No documento, abaixo relatado, seguem os nomes de todos meus ex-companheiros, inimigos e algozes. A partir de agora, sei que, minha cabeça está a prêmio. Se eu for eliminado, tenham a certeza que a culpa recairá na cabeça de algum (ns) desse (s) senhor (es). A Polícia Federal só tem olhos para mim. A Receita Federal triturou minhas declarações, de minha esposa, cunhadas, concunhado, sobrinho e de meu sogro. INSS, ISS e outros impostos também estão acabando com as firmas de minha família. Já houve três tentativas de assassinato a minha pessoa, todas registradas na polícia. Até que ponto eu aguentaria? Só me restou a ´Delação Premiada`”.
O ator do e-mail abusa da ironia: “Se eu for expulso, resta-me a carreira política. Vejam o caso do Capitão Jair Bolsonaro. E eu não quero explodir quartel, não sou torturador, nada parecido com esses militares bitolados, sou apenas produto do meio administrativo do Exercito Brasileiro. Resta-me, ainda, passar em qualquer concurso público, com QI acima de 170, nada para mim é difícil. Minha família estará assegurada se expulso eu for, sou dado como morto. Minha esposa e duas filhas recebem meu salário integral, esse salário de fome. Há muito tempo minha esposa e filhas estão fora do Brasil, seguras, bem de vida. Esta é a minha maior glória. Não temo nada, sou forte e tenho, na minha força, aquele que me fortalece: Deus. Deus seja louvado”.
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