quinta-feira, julho 15, 2010

Ongs americanas querem mandar na produção de alimentos do Brasil! "A comida vai cair do céu", diz o Dep. Aldo Rebelo!




Outro dia eu enchi a caixa de correios dos meus amigos no Brasil e pelo mundo à fora com esse estratagema das ONGs políticamente corretas para cima dos agricultores brasileiros.

Enviei-lhes o seguinte e-mail:
USA wants to send in food production in Brazil. Look at that absurd.
Vejam que arrogância, querer fazer do Brasil, o quintal da casa dos Norte Americanos.

SEE WHAT ARROGANCE! WANT TO MAKE OF BRAZIL, THE BACKYARD OF THE HOUSE OF THE NORTH AMERICAN!
Oh puxa!!!
Isso tem um porquê da preocupação: Fazer comida mais cara para agricultores americanos estimulularia  a manutenção dos índices de suas commodities em alta, gerando maiores lucros no balcão direto e de serviços agregados.
O povo americano dizimou suas florestas. Não tem autoridade moral para ditar como nós tratamos os nossos.
Mas eu não gosto de queimem nossas florestas, também.
Temos que preservá-lo para o futuro da humanidade.
Somos um país soberano e ninguém deve  intrometer-se em nossos negócios. Porém, não devemos esquecer a tropa  petralha à serviço das "marditas". Eles adoram falar mal dos "estadunidenses", mas amam a grana que recebem deles para contituirem-se em membros da onda do politicamente correto.
Temos mais é que crescer na produção para matar a fome dos brasileiros e dos nossos parceiros comerciais com menos lucros. E se tivermos que levar à falência agricultores norte-americanos com uma competição honesta, paciência.
Eles recebem subsídios para plantar. O que é injusto com quem não recebe. Nossos agricultores pegam emprestado para o plantio às altas taxas de juros. E se eles não pagarem em dia, vão à falência. Portanto quem ditará os preços das commodities internacionais, é  quem  tem a maior oferta de produtos.
Alimento tem que ser acessível. Todo mundo merece comer melhor e pagar menos.
Se quebrarmos com os produtores americanos, não é nossa preocupação. Entra aí o velho clichê: Na vida, quem não tem competência,  não se establece.
Eles  tem que parar de chorar,  ter menos lucro e ajudar a evitar a fome no mundo. O mesmo que estamos fazendo.
Mas eu não ficaria  surpresa, se começasse uma onda de sabotagem em nossas culturas com  pragas. Tudo feito pelo MST e Via Campesina.
Está na hora dos nossos agricultores abrirem os olhos para esse povo.
USA quer mandar na produção de alimentos do Brasil! Fato!
Eu não gosto dessa forma petralha de falar mau dos americanos, mas tenho que defender o pensamento do Deputado Federal pelo PC do B de São Paulo, Aldo Rebelo. Um homem lúcido que não se rende às mesquinharias e pequenezas ante a tirania da fome e do politicamente correto dessas ONGs patrocinadas por fazendeiros norte americanos.
E nao é porque o cara tem ideologia diferente da minha, que eu vou crucificá-lo com uma  postura tacanha, estando ele correto em sua avaliação. Ele ficou ao lado dos arrozeiros e contra as ONGs no caso Raposa Serra do Sol, defendendo uma postura coerente em favor da nossa Soberania. Coisa que os nossos Magistrados não conseguiram ver.

Como ele diz, os EUA vão jogar comida do céu para nós no futuro. Assim como fazem na África, agora.

Fiquem com os textos do Deputado e do Reinaldo Azevedo.

Como bem sabemos, esse é um exemplo de como funciona a política dos países centrais no contexto internacional. Levantam "bandeiras" com temas ecológicos, humanitários e de direitos humanos(chamados de "politicamente corretos") nos países periféricos. Apoiados por políticos aliciados e corruptos e por considerável parcela de cidadãos bem intencionados porém ingênuos, formam uma mistura super nociva aos verdadeiros interesses da Nação. Assemelha-se ao selecionado alemão, que é um time previsível e de tática conhecida, mas difícil de ser superado.











A comida vai cair do céu: Por Aldo Rebelo







Sob o autoexplicativo título Farms Here, Forests There (Fazendas Aqui, Florestas Lá), foi publicado nos Estados Unidos, em maio, estudo patrocinado pela National Farmers Union (Associação Nacional de Fazendeiros) e pela organização não-governamental Avoided Deforestation Partners (Parceiros contra o Desmatamento, em tradução livre). A autora principal do relatório é Shari Friedman, ex-funcionária do governo Clinton, quando trabalhou na Environmental Protection Agency (EPA, a Agência de Proteção Ambiental), analisando políticas domésticas de mudanças climáticas e competitividade internacional. Ela também fez parte da equipe norte-americana de negociações para o Protocolo de Kyoto, que os Estados Unidos se negaram a assinar.
O tema do relatório é a perda de competitividade da agroindústria norte-americana diante dos países tropicais, principalmente o Brasil. A tese principal do estudo é que a única forma de conter essa perda de competitividade é reduzir o aumento da oferta mundial de produtos agropecuários, restringindo a expansão da área agrícola nos países tropicais pela promoção de políticas ambientais internacionais mais duras.
Segundo o relatório, "a destruição das florestas tropicais pela produção de madeira, produtos agrícolas e gado tem levado a uma dramática expansão da produção de commodities que competem diretamente com a produção americana". Desse modo, "a agricultura e as indústrias de produtos florestais dos Estados Unidos podem beneficiar-se financeiramente da conservação das florestas tropicais por meio de políticas climáticas".
O estudo avalia que "acabar com o desmatamento por meio de incentivos nos Estados Unidos e da ação internacional sobre o clima pode aumentar a renda agrícola americana de US$ 190 bilhões para US$ 270 bilhões entre 2012 e 2030". Esse aumento incluiria benefícios diretos de US$ 141 bilhões, decorrentes do aumento da produção de soja, carne, madeira e substitutos de óleo de palma, e economias indiretas de US$ 49 bilhões, em razão do menor custo da energia e de fertilizantes, pela redução das medidas compensatórias associadas à diminuição das florestas tropicais, ou seja, na medida em que os países tropicais poluírem e desmatarem menos, eles poderiam poluir e desmatar mais, sem ter de pagar por isso comprando créditos de carbono e outras medidas mitigadoras.
A candura com que eles tratam do tema é comovedora. O estudo revela que na cabeça deles não passamos mesmo de um fundo de quintal que precisa ser preservado para que eles possam destruir o resto do mundo com a consciência tranquila e, principalmente, com o bolso cheio.
Já vai longe - e sem saudades - o tempo em que a sociedade brasileira se curvava, sem questionamentos e sem esperneio, à tutela dos países ditos do Primeiro Mundo. Hoje é inadmissível pensar que países livres tenham de se submeter às manipulações econômicas de outras nações.
O aspecto trágico dessa proposta é a completa ausência de responsabilidade social dos agricultores norte-americanos, que veem a agricultura apenas como uma forma de aumentar sua própria fortuna, e não como a solução para a questão da fome no mundo. Ao produzir mais alimentos - e, com isso, mantendo seus preços mais acessíveis aos países pobres -, o Brasil ajuda a evitar que essa epidemia terrível se espalhe ainda mais no planeta.
Houve ainda uma época em que a divisão internacional do trabalho imposta pelos países ricos reservava para eles a produção de bens manufaturados e aos países pobres, o fornecimento de bens agrícolas e matérias-primas. Hoje se vai estabelecendo uma nova divisão: os Estados Unidos e a Europa transformaram-se em economias de serviço e grandes produtores e exportadores agrícolas, enquanto a produção industrial se deslocou para a Ásia.
Nesse novo esquema, países como o Brasil deveriam, na opinião deles, cumprir um novo papel: tornar-se uma espécie de "área de preservação permanente global". Com isso se resolveriam dois problemas: o comercial, pois sua produção agrícola ineficiente se viabilizaria pela redução da oferta e pelo aumento dos preços internacionais; e o ambiental, porque garantiríamos a compensação necessária para que eles continuem a manter seu atual padrão de consumo, que exige a exploração dos recursos naturais globais acima da capacidade que a natureza tem de repô-los.
Tudo isso funcionaria muito bem, não fosse o fato de sermos um país de mais de 190 milhões de habitantes, que precisam satisfazer as mesmas necessidades básicas que os americanos e europeus e têm as mesmas aspirações de progresso material e espiritual, cada vez mais parecidas e universais no mundo globalizado. Sim, nós também temos direito à felicidade nos mesmos moldes dos europeus ocidentais e dos norte-americanos!
Faz sentido, portanto, a defesa "desinteressada" que eles fazem dos chamados "povos da floresta". Além de sua expressão quantitativa reduzida, esses brasileiros têm um padrão de consumo que não compete com eles no uso dos recursos naturais e torna perfeitamente viável o esquema de "fazendas lá e florestas aqui".
Só não dizem o que fazer com os 190 milhões de nossa população que não vivem nas florestas e precisam produzir comida e outros bens para ter um padrão de vida digno. Para estes eles têm a solução que já aplicam na África, depois de arruinarem a produção local de algodão, milho, tomate e outros alimentos, com os subsídios milionários que dão aos seus próprios fazendeiros: a chamada "ajuda humanitária".
A continuar nesse ritmo, em vez de comprar comida nos supermercados, vamos acabar tendo de esperá-la cair do céu em fardos atirados pela Força Aérea Americana ou distribuídos pela Cruz Vermelha e pelo Greenpeace.
ALDO REBELO É DEPUTADO FEDERAL (PC DO B-SP), RELATOR DO CÓDIGO FLORESTAL, PRESIDIU A CÂMARA DOS DEPUTADOS E FOI MINISTRO DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS NO GOVERNO LULA

E Reinaldo Azevedo

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