sexta-feira, julho 09, 2010

MILITARES: CASTRAÇÃO/TUTELA/CONFORMAÇÃO


Hoje vou postar aqui o belíssimo artigo de Carlos Alberto Romanowski.

Cada dia fico mais convencida que o desmantelamento das FFAA, preparado pelas esquerdas que assumiram o controle do país à partir de FHC, seja enfim levado à cabo pelo propósito do Federalismo Sindical. 
O Projeto consiste que até 2024, não teremos mais as Forças Armadas, tal como o modelo que foi até 2005. Data prevista para ser executada finalmente a MP 2215. 
O que me espanta é o silêncio corrupto do oficialato que passa pela instituição. 
A deformação e a inércia de um corpo que deixou de existir pela honra.
Desejo que o gesso, seja enfim quebrado pelos praças.
Não sei mais o que é ensinado nas Academias pela instuição FFAA. 
Mas me sinto envergonhada quando estou no mesmo recinto com muitos  Generais, Brigadeiros e Marechais.  
Abraços muito triste dessa brasileira enlutada pelo muito que mataram dentro da Caserna.
As FFAA está necessitada de uma boa vuvuzelada!
 
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A gatunagem em cima dos direitos dos militares, no governo Fernando Henrique Cardoso, revanchismo e covardia se levarmos em conta as peculiaridades da carreira, e a omissão das autoridades militares em discuti-las, evidenciá-las e impedir que se consumassem, merece algumas reflexões, pois mesmo que para elas não houvesse perdas significativas pela forma como foram recompensadas, as omissões seriam imperdoáveis a não ser por distorções seculares desde a criação das FFAA, que lhes tenham atrofiado parte do raciocínio.
Novas modificações estão em estudo e aparentemente apenas nós sabemos do fato. Por isso parto do pressuposto que para essas autoridades as FFAA são um produto acabado completo, irretocável, a ponto de não perceberem que elas estejam sendo modificadas lenta e paulatinamente, e sempre para pior.
Talvez um dos motivos possa ser este: Para alguns, a criação do Exército, primeiramente, há 451 anos, aconteceu, aparentemente sob inspiração suprema. Seus idealizadores impuseram a certeza de finalização perfeita e cada ícone resultante de algumas escaramuças apoderou-se de direitos sobre-humanos, transformando em quase pecado, toda ideia transformadora ou pequenas observações sobre alguma figura histórica. (Intensificando-se ainda mais com o decorrer dos tempos, com Duque de Caxias e tantos outros.). Daí esse processo CASTRADOR arquitetado justificar Marmo Silva na oportuna e criativa teoria da síndrome de Gabriela, onde transferimos aos nossos supostos TUTORES, pela CONFORMAÇÃO, controle e incapacidade de contestar, atitude que teríamos obrigação de defender e exigir soluções...
Recentemente as bases da Constituição de 88 vieram de fora, das realidades vividas pelos antigos exilados - ou das grandes potências que lhes garantiram todas benesses, ou dos Países de esquerda parceiros em seus delírios - todavia, flexíveis em demasia para atender as necessidades nacionais. E para tão importante acontecimento que evidentemente trouxe avanços incontestáveis (mas que infelizmente, em longo prazo transformará nosso País numa terra sem leis), fomos alijados das decisões, num momento em que tínhamos força para exigir participação efetiva.

Este artigo pretende analisar esses fatos. Antes quero mostrar a MARMOSILVARIO um exemplo negligenciado pelos militares, e discutir o porquê de após 4 séculos ainda estarem enraizados na mente de tantos militares aqueles velhos conceitos, ao pondo de não endossarem nenhuma proposta inovadora lançada no ano passado, numa confirmação de que, para eles, o que foi e é deve ser por ser bom demais, e porque nossos “Superiores”, enviados divinos, estão atentos a tudo, e na hora “H” dirão para que vieram e dividirão irmanamente conosco as benesses das suas conquistas...
Sobre a Constituição Cidadã, endossarei Cardoso Lira e avalizarei Amerix na teoria sobre a os netos de Ulisses, antevendo um retorno a 64 pela omissão das nossas FFAA, que permitem a violência se tornar incontrolável, resultante das negligências das autoridades Federais, Estaduais e Municipais na montagem das estruturas de repressão, sempre e infinitamente menores do que aquelas elaboradas pelos marginais.

FESISMERS - COMPETÊNCIA EXTREMADA, ANTE NOSSA INCOMPETÊNCIA.

Vou citar um exemplo, que, se adotado por nós há anos, dar-nos ia um poder reivindicatório e de pressão muitas vezes superior aos da CUT e FORÇA SINDICAL. (Observação este fato, como todas as postagens deste bloguista, são verdadeiros, fidedignos, e a comprovação está ao alcance de qualquer cidadão residente em Porto Alegre.):
Há alguns anos, quando a Prefeitura da minúscula São Gabriel/RS, contava com uns duzentos funcionários, um pequeno grupo, contrariando a Constituição Federal, criou uma associação para interceder pelos funcionários contra as medidas unilaterais e arbitrárias do Executivo. Com o tempo, contando com maior tolerância Constitucional, outras cidades se organizaram, formando suas associações. Num efeito em cascata, pela premissa do direito adquirido, todos os Municípios do Estado formaram suas entidades.
Pioneiramente, como sempre, aquele grupo criou o seu Sindicato, onde não havia telefones, nem máquinas de escrever. Eram utilizados fichários manuscritos em que o cadastro dos funcionários era a garantia aos comerciantes da cidade, para o incipiente sistema de créditos adotado pelos lojistas.
Não satisfeitos, os “sonhadores” partiram para uma Federação e, com eleições livres e democráticas elegeram-se, instalaram-se provisoriamente em Porto Alegre e foram à luta.
Hoje a Federação possui sede própria quitada, contando com um andar inteiro com vários escritórios, no centro de Porto Alegre, um belíssimo Apart-hotel para acomodar as diretorias, familiares e funcionários quando em realização de cursos ou tratamentos médicos...
Aqueles servidores, os que ainda permanecem, não enriqueceram, vivem com seus salários e uma ajuda de custos insignificante, que lhes permitem apenas alimentarem-se e vestirem-se com dignidade.

Imaginem, agora, senhores, se algum de nós aqui neste Portal lançássemos uma idéia semelhante? Seríamos execrados, taxados de interesseiros, visionários, golpistas, mercenários, e daí para frente. Infelizmente é essa visão retrógrada, do pé atrás, da desconfiança, do pessimismo, da impotência, do medo e da subserviência, que nos transforma na última categoria na escala social, no que se refere a participações coletivas liberais (sem o jugo da imposição hierárquica) e autônomas.

A INÉRCIA DO GENERAL AO SOLDADO

O último parágrafo, acima, serve de introdução às divagações a seguir. Creio que, no final, se analisadas com alguma parcimônia ou boa vontade, deverão obter algum crédito, quais as do nosso amigo Dandolo, que de visionário não tinha nada.
Este se anular perene, do General ao Soldado, leva-nos, a passos largos de retorno a 64, como se fosse do gosto de cada militar reviver a angústia dos incansáveis anos de vigília e certeza de missão nobre, para depois se subjugar a uma massa de aproveitadores que, sem nenhuma contestação, revertem os fatos históricos e as qualificações dos agentes que deles participaram.
Quando FHC assumiu, em que tínhamos três Ministérios, O EMFA, o controle de dezenas de estatais, os órgãos reguladores das empresas estratégicas como telefonia, aviação, geração de energia, extração, etc, cedê-las sem contrapartida, foi, talvez o maior erro histórico dos 509 anos do Brasil. Sem fiscalização das FFAA pela criminosa política governamental do desmerecimento e desnecessidade e da imperdoável omissão das nossas autoridades militares, a população esqueceu seus feitos e glórias, abrindo as porteiras ao novo governo para o esfacelamento do País. Inicia-se, a partir daí e até hoje, a política do “governar bem para nós e no tempo em que estivermos no poder”. Inicia-se o ciclo do desmonte e remonte do Estado em cada período administrativo, cabendo a cada novo governo a tarefa inicial e, evidentemente, a final nesse interminável e lamentável processo. E assim, passo a passo, o desemprego toma conta, o País vira um “camelódromo” e os formigueiros de contrabandistas abrem carreiros de tráfego em cada brecha disponível das fronteiras não fiscalizadas. Outra leva dessa massa desempregada maquia as estatísticas oficiais, incorporando-se aos milhares às fileiras do MST donde, sem nenhuma experiência, a não ser a da violência, partem para o achaque às propriedades urbanas e rurais, com prejuízos incalculáveis ao patrimônio púbico e privado. Nas últimas semanas centenas de cabeças foram abatidas dentro das propriedades, à luz do dia, transportados por caretas, com a concordância dos Governos. Máquinas agrícolas valendo mais de 900.000,00 são queimadas, matrizes genéticas são dizimadas e a produção agrícola mingua, pela redução das áreas plantadas..., a inflação dos alimentos será o mal do novo século.
Nesta Semana o vandalismo incontrolável, no Rio e São Paulo, sinalizam o que será o amanhã nos outros Estados e o êxodo de milhares de expurgados dos mercados internacionais, engrossarão nossa fileira dos desempregados.
Sobrevive, nesta nova dinâmica, duas classes sociais, uma acobertada por aparatos de segurança e alheias às mazelas criadas e a outra livre e soberana para achacar população prisioneira, ordeira e produtiva - a classe média - a qual, com tanto orgulho, pertencíamos.
As polícias estaduais têm o despudor de afirmar que a violência está fora de controle e por qualquer ângulo analisado, sentimos o caos se aproximando. Qualquer cidadão (com algum grau de instrução), sabe que sua vida está em risco a cada momento e que futuramente uma explosão social destruirá o frágil aparato de segurança que o País possui. Nesse momento, quando quase tudo estiver perdido e sem solução, chamar-nos-ão novamente. É questão de tempo. Se do soldado ao General houvesse vigília, este País não chegaria ao ponto que chegou.
O pior de tudo será a repetição dos fatos: da honra e glória pelo atendimento ao clamor popular e solução dos problemas nacionais, seremos transformados em vilões, incompetentes e torturadores, no momento em que entregarmos um País viável, seguro e honesto, à outra panela que estará novamente formada e pronta para novo assalto.

TEMAS PARA ANALISAREM:

- O MST assassinou quatro trabalhadores que defendiam a propriedade dos seus patrões, após invadir dezenas de propriedades particulares e destruir, sem dó nem piedade, o patrimônio de quem precisou de dezenas de anos para construir.
Ficarão impunes que nem o Italiano assassino; heróis, talvez, no futuro. E se fosse um policial ou um militar das FFAA que matasse, na defesa da Lei, um desses baderneiros assassinos?

_ Por que as pesquisas de opinião, que analisam a aprovação do governo, não batem nas portas dos cidadãos de bem que representam a cultura e a produção e que estão enclausurados pela violência para, sim, com embasamento e qualificação, fornecerem opiniões e sugestões confiáveis? 

 
http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/4335

Carlos Roberto Romanowski

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