segunda-feira, outubro 18, 2010

Brasil de Lula é um laivo de bandalheira insuperável na história da República brasileira e o ELOGIO DA VAGABUNDAGEM

Fuçando pela internet, encontrei um texto da professora Martha de Freitas Pannunzio.
As pessoas costumam dizer que Lula é inteligente, etc.
Eu costumo rir intimamente a respeito dessa alardeada inteligencia.

Permito-me discordar quase sempre das pessoas que não gostam de se comprometer criticando abertamente o apedeuta.
Não sei se pôr medo ou uma forma de fazer o que gosta, pesando a mão um tantinho na bajulação - por auto proteção.
Lula não é e nunca foi um homem inteligente. 
Ele é vagabundo oportunista. De tanto perambular nas proximidade dos locais em que chegou a trabalhar um dia, foi escolhido -  por seus pares ou indicado pelos meninos da Rua Augusta  - para a pelegagem?
Sabe que isso é algo para se investigar?
mmmmmm
Mas sim, o  malandro, \o/


O malandro possue um conjunto de artimanhas, advindos do excesso de horas passadas no meio sacanagem. 
O malandro costuma usar o que aprende nas ruas para obter vantagens lícitas e ilícitas, se dar bem e isso fica tão corriqueiro que as possibiliddes avolumadas tem  métodos cada vez mais elaborados na escola  do coçador de saco de rua.
Babalorixá de Banânia deve ter Síndrome de Delay, doença  caracterizada pela falta de conteúdo. Uma espécie de atraso ou retardo que alguns malandros devolvem. Um malandro é sempre muito útil para a manipulação.  
E Lula encontrou as oportunidades e mentores a  apadrinhar-lhe.
E o maladrão foi desenvolvendo  engenhosidades,  destrezas, sutilezas, nas conversas fiadas.  
O petralha desenvolveu argumentos que contradizem a lógica, não é? Se colar, colou.   O canalha está sempre com algum na manga para achacar opositores.O porquinho de George Orwell come poeira. 
Lula é um vagabundo que entrou pela porta da frente na casa dos intelectuais quatrocentões para servir-lhes de escada para o projeto de poder socialista.


Mas ainda vê o mundo a seu redor  com um ressentimento muito dissimulado.  
Nosso malandro se esforça, mas não consegue deixar para trás seu complexo de vira-latas. Saiu da favela, mas a favela não saiu dele. 
E os intelectuais?  Ah, mas eles não devem estar contentes de jeito nenhum. Eles não contavam que anos de vadiagem nos botecos pés sujos onde  Lula chafurdava, pusessem abaixo suas pretensões de poder. Lula deitou e rolou nas fuças de suas magestades limpinhas. 
É curisoso observar esses caquéticos senhores como o Senador Suplicy, piscando os "zóios" feito um peixe-boi, sem saber o que fazer diante do vagabundo esperto.
Os comunistóides de boutique da USP que um dia confabularam nos belos  salões e jardins das mansões do Ibirapuera, a utopia de ser um pouco à esquerda de suas vidinhas enfadonhas e em atitudes heróicas de boas intenções, marchar para mudar o cenário trágico da pobreza brasileira, perdem-se num emaranhado de oxímoros fin-de-scène para lá de quixotescas. 
A incompetencia dessa gente vai num crepúsculo patético.
Uma piada. Um fiasco!
Eles quase enganaram o mundo.
Eles quase nos enganaram.
Mas eles tem um Franklin Martins , não um Joseph Goebbels.
Nada demais lembrar aos filhinhos de papai comunistas de boutiques:
Filhos de pobre que vivem nas ruas, ganham sempre. Mas não há virtude nessas vitórias.
São mais malandros e  menos honestos.
Não estou aqui sugerindo que a sociedade não se misture. Não sou da turma que acha que cada um tem que estar no seu quadrado..
Essa simbiose de ricos e pobres malandros, não foi boa para o Brasil.
Precisamos encontrar outra maneira de conviver civilizadamente.
Mas alguns anos para educar adequadamente nosso povo.

Fiquem com o texto:



   ELOGIO DA VAGABUNDAGEM

Eu tenho bronca do presidente, sim. Antes não tinha. Achava-o apenas sujo, mal lavado, ignorante, boçal, troglodita, inconveniente, atrevido, insolente, desbocado, mentiroso, irônico etc. etc. etc., porém eu punha estas arestas na conta de sua biografia  e mudava de canal. Não conseguia compreender como nem por quê a CNBB, a OAB e uma parte da imprensa incensavam aquela pessoa e a transformavam num mito. Quando estourou o caso LURIAN eu acrescentei no meu caderninho: irresponsável. Um dia Leonel Brizola, derrotado no primeiro turno de uma eleição presidencial, em face da ameaça da eleição de Collor, preconizou o voto útil e mandou que a militância do PDT tapasse o nariz e votasse no sapo barbudo. Eu era presidente do PDT de Uberlândia e admirava Brizola,  mas não consegui atender ao seu pedido. A caricatura do sapo barbudo ficou para sempre desenhada no seu portfolio político. Indelével. Num País de grande oradores políticos, aquele exaltado cidadão era apenas um ator da comédia bufa que sabia de cor  duas ou três frases de efeito. A informação “aposentado por invalidez” por causa do dedo mindinho sempre me pareceu intriga da direita e eu nunca a apurei. Apenas anotei no meu caderninho, mais uma vez, o fato curioso de ele estar sempre desocupado. Eu havia repassado 300 alunos por dia, dobrando turno na escola estadual de MG, durante 32 anos, para chegar a uma aposentadoria menor do que um salário mínimo. De onde saíra aquele Messias fabricado?

O tempo não só confirmou o que eu pensava como, infelizmente, acrescentou outras considerações desabonadoras. Investido do cargo e dos poderes inerentes e decorrentes do cargo, ele botou as unhas de fora e se revelou por inteiro. Lerdo, esquecido, cego, mudo, mal acompanhado, arrogante, intrometido, globe-trotter contumaz e exigente, inconveniente, inoportuno, desrespeitoso, metido a engraçado, mal assessorado nos assuntos internos e externos, ele foi dizendo patacoadas que caíram na alma da gigantesca camada de brasileiros e brasileiras pobres de grana e pobres de espírito. Estes cidadãos, das camadas de E a Z, se contentaram com cestas, bolsas, vales, tíquetes, esmolas, enfeitadas com bandeiras, marchas messiânicas, quebra-quebra, invasões, saques, desordem generalizada. O cargo lhe deu imunidade e impunidade e ele, generoso, repassou estes benefícios aos desordeiros e aos amigos mais próximos.

Estamos vivendo tempos modernos, preocupantes. Nos últimos cinco anos eu, que não sou ninguém no contexto nacional, viúva, acumulo treze BOs  (Boletins de Ocorrência Policial ) com registro de assaltos a mão armada e grandes prejuízos materiais na minha pequena fazenda em Uberlândia, onde resido. Pago/jogo fora, mais de 50% do movimento da minha atividade, para cumprir as exigências da escorchante carga tributária do atual governo. Eu era classe média, agora não sei mais o que sou. E, o que é pior, não tenho sossego para viver nem trabalhar. Nem eu nem meus companheiros de atividade agropecuária. Em nome da reforma agrária uma grande baderna tomou conta da zona rural e ensejou a formação de gangues intocáveis, mantidas com rubricas polpudas de dinheiro público. O documento cartorial de propriedade privada perdeu a validade. O governo inventou índices inatingíveis de produtividade para configurar a improdutividade da terra e justificar o vandalismo dos seus apaniguados. E deixou a abóbora alastrar.

A corte da saparia coacha alto, voa pelo mundo numa suntuosa aeronave presidencial, mete a colher de pau onde não foi chamada, conta piada, faz sucesso no exterior, entretanto não sabe qual é o estoque regulador de alimentos de que dispomos. Não é capaz de mapear a produção. Não nos garante preço mínimo. Não cuida das estradas nem dos portos e aeroportos e vende mal nossas super safras de tudo, nossos minérios, nossos  quilowatts de energia hidrelétrica limpa e não renovável.

Nos últimos anos o Brasil conheceu a desesperadora realidade do desemprego. Chegamos a crescer abaixo de ZERO. Quem estava empregado, caiu na informalidade. As estradas estão repletas de acampamentos de sem-terra. Invadem à-toa, apenas para vender aquele chão que nada lhes custou e depois invadir outra propriedade, para vendê-la também. É a Imobiliária MST-MLST, especialista em assentamento improdutivo, parceira e tutelada pelo INCRA desde a primeira invasão. São párias sociais, abandonados. Sem agrônomos, sem sementes, sem mandalas, sem carteira assinada, sem financiamento, vivendo de bicos e de pequenos delitos na vizinhança. Nas horas vagas engrossando o contingente de invasores em novas propriedades. Eu nunca ouvi o presidente dizer uma palavra a respeito desta conflagração nacional.

Neste momento a carteira de trabalho se tornou dispensável no Brasil, sabe por quê? Porque o emprego estável prejudica o recebimento da bolsa-esmola. O presidente milagroso catapultou 34 milhões (?) de miseráveis e, com dez quilos de arroz e um quilo de fubá, os instalou na classe média. Agora a candidata chapa-branca promete erradicar o restante da pobreza em quatro anos. É um delírio!

São oito anos de caos moral e ético no País. Nada completamente novo, que o Brasil nunca tivesse praticado. Aliás nossa história política tem raros momentos de decência e escassos cidadãos ilibados. O fato novo é a escancarada intervenção do presidente em defesa de sua gangue, vociferando contra a imprensa, a justiça, o congresso, a Constituição, a sociedade civil organizada. E agora, no apagar das luzes, ei-lo travestido de garoto-propaganda em tempo integral, usando com naturalidade todos os mecanismos do governo para empurrar goela abaixo uma candidata que não tem luz própria, nem é petista, que ouviu a galinha cantar, mas não sabe cadê o ovo. Uma gordinha inimiga das instituições desde quando era de-menor. Bonitinha, é verdade, mas beleza não põe mesa.

Uma campanha messiânica começa a rotular a pupila do Sr. Presidente com o codinome de MÃE. Aí já é demais! O desconfiômetro deles pulou a janela e virou a esquina. Nem daqui a 50 anos o Brasil conseguirá limpar da alma do nosso povo esta nódoa maligna de conformismo raivoso e vingativo que o sapo barbudo impingiu na alma das camadas E a Z. Alguém deles leu O PRÍNCIPE, de Maquiavel. Com certeza.

Antes havia pobres por aqui. Milhares. Miseráveis. Porém eles aspiravam a uma superação pessoal. Hoje eles se acomodaram, cruzaram os braços. Esperam que tudo lhes caia do céu. As cotas universitárias revitalizaram o apartheid. Ao invés de injetar recurso no ensino público, a máquina de sedução que vira voto criou o PRO UNI e fez proliferar as faculdades medíocres. Num país sem planejamento familiar, a juventude superlota os presídios.  A guerra fratricida faz trincheira em cada esquina. A classe A levanta as muralhas de seus condomínios fechados. A classe média paga imposto deduzido na fonte, tem plano de saúde e previdência privada. Viver ficou perigoso demais. Caro demais. O resto são 70% de brasileiros e brasileiras ingênuos que caíram no mais moderno conto do vigário: o do marketing político institucional. A estes lhes bastam, hoje, como na Roma Antiga, migalhas de pão e algum futebol, já que o  circo também morreu.
oje eles se acomodaram Ho 
Brizola jamais poderia suspeitar que ele faria do caçador de marajás seu líder no senado. Que o tesouro nacional acumularia montanhas de dólares obtidos de alíquotas e das taxas de juros mais altas do mundo.oje eles se acomodaram Ho Que a rede bancária nacional e internacional iriam ao paraíso. Que a poupança renderia 0,65%  e os cartões de crédito chegariam a cobrar 12% ao mês, capitalizados, claro, o que dá nada menos de 389,59% ao ano...Quando menor a renda do financiado, maior o percentual de juros cobrado. O acesso da classe mais baixa ao crédito, portanto, só fez por aumentar os lucros fabulosos das financeiras, administradoras de crédito e demais sócios do clube da agiotagem consentida pelo poderoso goiano Meireles e seu Banco Central.

Cinqüenta anos para consertar esta mentira política talvez não sejam suficientes. Por tudo isto é que no dia 31 de outubro temos que comparecer em nossa sessão eleitoral e dizer um rotundo NÃO ao sapo barbudo. Se não for para ganhar a eleição, que seja para saber com certeza quantos somos, nós, que não perdemos a lucidez nem caímos no conto do vigário apregoado por um sapo que virou príncipe e que, de dentro do seu palácio e da sua nave espacial ultra sofisticada, fez, despudoradamente, dia após dia durante oito anos, o ELOGIO DA VAGABUNDAGEM.

Martha de Freitas Azevedo Pannunzio – CPF 394172806-78 - Uberlândia, 30/set../2010    

Um comentário:

Kozel® disse...

Dona Martha Pannunzio,descobriu meio tarde que o Lula não presta.O ídolo dela o falecido funesto Brizola é o responsável pelo Rio de Janeiro estar sob o domínio do medo.

Fora MST

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