segunda-feira, dezembro 08, 2008

PT critica BC, pede Estado forte e culpa PSDB por crise:

Para petistas, tucanos patrocinaram no Brasil modelo neoliberal, que está em xeque
Do site da uol
PT defende o abandono do "último bastião da ortodoxia, a política do Banco Central", para governo chegar forte em 2010 e fazer um sucessor> A exemplo do que ocorreu no início do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a direção nacional do PT voltou a pressionar o governo federal por mudanças nos rumos da política econômica, com foco na direção do BC (Banco Central). De acordo com o partido, essa é a receita para enfrentar a atual crise financeira mundial e manter o PT forte para a disputa eleitoral de 2010. Caso contrário, os efeitos de uma eventual recessão podem minar as chances eleitorais da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), até agora sua principal pré-candidata. Durante reunião de seus comandantes, encerrada ontem, em São Roque (SP), os petistas defenderam o fortalecimento do Estado, dos investimentos públicos por meio dos bancos estatais e o incremento dos programas de transferência de renda direta ao cidadão. Em contrapartida, pediram a redução do superávit primário, a queda dos juros e a intervenção na política cambial. As primeiras demissões em virtude da crise, em particular as promovidas pela mineradora Vale do Rio Doce, também foram alvos de críticas. O encontro foi da corrente que controla o partido, a Construindo um Novo Brasil, o antigo Campo Majoritário do PT, implodido após a crise do mensalão (2005) e da qual fazem parte o atual presidente nacional da sigla, Ricardo Berzoini, os ex-ministros José Dirceu e Antonio Palocci, e os atuais Dilma, Luiz Dulci e Gilberto Carvalho.
"Nós vamos retomar o desenvolvimento econômico se fizermos mudanças no sistema financeiro, na política de juros, no superávit e na política cambial. Se nós abandonarmos o último bastião da ortodoxia no Brasil, que é a política do Banco Central, podemos dar um salto. É inevitável que, em um país como o Brasil, o Estado tenha um papel maior. Isso não significa que a iniciativa privada deixará de ser protagonista", afirmou à Folha José Dirceu , que conduziu a principal mesa de debates da reunião. Berzoini, que participou da mesma mesa, também compartilhou a opinião de Dirceu. Ambos avaliam que o governo foi bem até agora. "Aqueles que apostarem na crise como solução política poderão cometer um equívoco, desde que nós tenhamos a habilidade e a capacidade de estar bem posicionados", disse o presidente do PT. O ex-ministro, no entanto, não chegou a pedir a saída de Henrique Meirelles da presidência do BC. "Não se deve mudar ministros e presidentes de instituições em momentos de crise. Mas há consenso no país que os juros devem cair." E bateu forte na política cambial. "Ela não está dando certo. O câmbio está desvalorizado, há especulação. Os países que estão fortes fazem intervenção. Câmbio flutuante deve ser lido entre aspas. Temos o fundo soberano e temos uma margem no superávit para fazer novos investimentos no país", disse.
Aval Cerca de 240 dirigentes petistas de 26 Estados participaram do encontro e, segundo a Folha apurou, deram total apoio às teses apresentadas, que serão levadas ao Diretório Nacional do partido. Ao final do encontro, o secretário nacional de comunicação do PT, Gléber Naime, sintetizou: "Cortar gastos... Não tem, não. O governo tem de investir mais. Tem de ser o alavancador do investimento. Na nossa reflexão aqui, será preciso fazer um combinação, diminuir a taxa de juros, diminuir o superávit e jogar mais dinheiro na economia popular". Segundo ele, o Planalto precisa ser firme com o setor empresarial. "A Vale ganhou dinheiro até nesse último período. Na primeira dificuldadezinha, já demitiu 1.300 funcionários. Nosso governo tem de ser mais exigente também com os empresários", disse Naime. O tesoureiro do PT, Paulo Ferreira, diz que o partido fará o debate eleitoral com o PSDB. "É a crise de um modelo do qual o governo FHC e o DEM foram os grandes patrocinadores no Brasil. Foi a desregulamentação do Estado, da forma de trabalho, sem proteções, as privatizações. É esse modelo que está em crise", disse. Berzoini concorda: "Eles avalizaram o movimento neoliberal no Brasil". Dilma participou do encontro na sexta-feira à noite e procurou tranqüilizar os presentes de que os investimentos serão mantidos. Carvalho e Dulci também estiveram em São Roque, mas não deram entrevistas.
só para leitores
Bingo!
Alguém tinha dúvidas que a ptralhada ia colocar culpa da crise no PSDB?
QUE PREVISÍVEIS!
Irresponsáveis, isso sim.
Para provar a responsabilidade dos ptralhas com o Brasil, deixo esse texto com vocês.
    A popularidade do homem
Crônica do Ubaldo - no O Globo. Tenho andado em contato assíduo com Itaparica. Como já lhes contei aqui, arrombaram minha casa e fui obrigado a tomar providências. Creio que não contei que os ladrões não acharam nada para levar, porque felizmente nossas pratarias Rochedo e nossos cristais Cica estavam a salvo, na casa de minhas primas Saldanhas. Sim, para não saírem desmoralizados, eles levaram toda a fiação elétrica da casa, imagino que tencionando vender o cobre por peso, sem saber que poderiam obter melhor preço em qualquer museu, já que aquela fiação, ao que sei, deve ser anterior a meu nascimento, ocorrido em meados do século passado, na mencionada casa. Mais velha que ela, talvez, só a janela atacada, cujo arrombamento deve ter sido feito com duas leves pressões do polegar e da qual não sobrou nada. Como não se fazem mais janelas no padrão dela, sua substituta teve que ser produzida de encomenda, o que, junto com o custo das grades, me saiu um pouco caro, mas nada de importante, só os olhos da cara mesmo. E hoje estou contente, porque, como também disse antes, Itaparica não fica a dever a nenhuma grande capital e agora também todo mundo lá mora ou quer morar atrás de grades. Isso mesmo tem se repetido em todos os círculos sociais da ilha. Já se pode ter medo de ficar sozinho em casa, já se pode contar como foi o assalto e assim por diante. Antigamente, vamos reconhecer, Itaparica era um atraso só, passavam-se anos e anos sem que ninguém matasse ou assaltasse ninguém. Nenhum carioca ou mesmo baiano de Salvador pode mais querer nos diminuir com os ares sofisticados de quem mora em cidades inseguras e está habituado a todo tipo de notícia policial.
Mas não é possível agradar a todos, principalmente quando há má vontade, como — ele há de me desculpar, mas o primeiro dever do jornalista é para com a verdade — no caso de Zecamunista. Não tem nada que o governo faça que ele não caia de pau em cima, em discursos tão ribombantes que até as prateleiras do bar de Espanha chegam a tremer. Isso mesmo, segundo eu soube, lhe foi dito por Lourenço Divino Beiço, na happy hour do bar de Espanha, onde o clima era pacífico e calmo até a chegada do incorrigível subversivo. — Não se pode falar nada de Lula que você não esculhambe — disse Divino Beiço. — Também assim é demais. — Não tem nada que Lula o quê? — perguntou Zecamunista, pondo a mão em concha atrás da orelha. — Como é que é? Não tem nada que Lula o quê? — Não tem nada que Lula faça que você não esculhambe. — Repita, que eu não estou percebendo bem, acho que estou ficando surdo depois de velho, repita aí, pelo amor do proletariado. — Você já ouviu, não tem nada que Lula faça que você não esculhambe. — Por aí se vê como você não tem razão, já começa com uma mentira. — Mentira não, todo mundo aqui é testemunha. — Prova testemunhal não quer dizer nada diante da lógica. E a lógica diz que eu nunca esculhambei nada que Lula fez pela simples razão de que ele nunca fez nada! Sacou, sacou? Como é que eu ia esculhambar nada? — Olhe aí você já esculhambando, dizendo que o homem não fez nada. — E não fez mesmo! Desde o começo do governo dele que o Brasil só tem ido na embalagem, na banguela. Agora que a barra está pesando, você vai ver. E não teve mudança nenhuma, a educação não melhorou, a saúde não melhorou, a segurança não melhorou, nada melhorou! Diga aí uma coisa que melhorou.
— Ah, digo várias. Eu digo, digo assim... É porque... — É porque o que você vai me dizer é que Zoião já pegou três bolsas família, uma da legítima e mais duas com as raparigas dele, que todo mundo, inclusive você, que não precisa, pega cesta básica, que ele já deu emprego no governo a gatos e cachorros e outras besteiras alienadas, era isso o que você ia me dizer. Eu quero saber o que é que melhorou! Estrada está pior. Porto está pior. Trem não tem. Até aviação está pior, o que é que está melhor? — E o que é que você me diz da popularidade dele? Pronto, eu fico com essa, o que é que você me diz da popularidade dele? — Eu digo que vocês são burros e não sabem de nada do que estão falando. — Certo, certo, nós todos somos burros, o inteligente é você. Eu vou lhe fazer uma pergunta, uma pergunta muito simples. O que é que o sujeito quer, quando entra na política? — Aqui é pra se fazer. O negócio é entrar, ir subindo e se fazendo pelo meio do caminho, sair pobre e magro é vergonha. — Exatamente. Como em qualquer outra profissão. E aí eu lhe pergunto: Lula se fez ou não se fez? — Se ele se fez? Um cara que sai do nada e que nunca estudou nem trabalhou chega a presidente da República, cercado de todas as mordomias possíveis, com tudo do bom e do melhor, claro que ele se fez. — E então? Ele se fez muito bem mesmo, mudou muito, perdeu até a cara de pobre. E você está por cima da carne-seca, que nem ele? — Eu? Que pergunta mais besta, eu?— Pois é. E o inteligente é você, o burro é ele. Morda aqui, Zeca, o brasileiro admira muito é quem soube se fazer na vida. Agora me respondam: O QUE LULA FEZ ATÉ HOJE? A UNICA COISA QUE MELHOROU NESSE PAÍS, FOI OS JUROS DOS BANCOS! 
Lula bebe feito um gambá, deita-se com a galega e zomba de todos nós "burgueis". Os "burgueis", as "zelites" diz o apedeuta, E os culpados somos nós que permitimos ser comandados por uma aberração, um gozador, analfabeto e mentiroso.
Essas pesquisas maquiadas podem até dar 100% de popularidade para o "prezidêntio", mas é só olhar para os resultados das eleições municipais. Ademais, uma pesquisa que é feito com a opinião de apenas duas mil pessoas, num país de mais de cento e oitenta milhões é no mínimo chamar-nos de burros.

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