.
Análise mais que perfeita de Reinaldo Azevedo
A situação na Petrobras parece ainda um tanto obscura, não? Num editorial, no sábado, o Estadão foi ao ponto. Leiam trecho. Volto em seguida.
A diretoria da Petrobrás, a maior empresa do Brasil e a mais importante das companhias controladas pelo governo, deve à opinião pública uma explicação clara e detalhada sobre suas dificuldades de caixa e sobre os motivos que a levaram a tomar um empréstimo de R$ 2,02 bilhões da Caixa Econômica Federal. O empréstimo é pequeno, em comparação com o lucro líquido contabilizado no terceiro trimestre, R$ 10,85 bilhões, e com o ganho acumulado até setembro, R$ 26,56 bilhões. Mas também esse contraste justifica a surpresa demonstrada não só por políticos da oposição, mas também por analistas do mercado financeiro e do setor de energia. Por que uma empresa com resultados tão bons, com reputação de competência tecnológica e planos tão ambiciosos de crescimento precisa recorrer, de um momento para outro, a uma instituição especializada em crédito imobiliário e em financiamentos de obras de interesse social, como projetos de saneamento e de transporte?
O espanto foi justificado, também, pelo fato de a Petrobrás ser uma empresa com ações cotadas no exterior e com acesso fácil, pelo menos até agora, ao mercado financeiro internacional. Em condições normais, não precisaria, portanto, concorrer com empresas nacionais - e, mais que isso, com empresas muito menores - na busca de empréstimos concedidos no mercado interno, especialmente de recursos destinados ao capital de giro, hoje muito escasso e muito caro para a maior parte das companhias.
Voltei
Pois é Abaixo, publico a conclusão do artigo. Agora, quero observar outra coisa: a empresa que Roberto Campos chamava “Petrossauro” cortou cafezinho, celular, brindes e, atenção!, sua sempre cobiçada verba para a produção cultural.
Deve haver algum provérbio chinês — há provérbio chinês para qualquer coisa — que diz assim: “Nada é inteiramente ruim, gafanhoto!”. Pensem bem: sem verba para a cultura, haverá uma expressiva diminuição de filmes ruins, de danças folclóricas picaretas para turistas e de outras manifestações populares em que o povo finge ser o povo. É ou não é uma maravilha?
Sabem aquele cineasta genial, mas que ninguém vê — a não ser a graninha da Petrossauro? Pois é. Ele continuará genial, seu filme continuará a não ser visto, mas também não será rodado. As macumbas pra turistas, afetando a nossa manemolência sestrosa, também serão suspensas por um tempo. Que bom! Nunca é tarde para se ganhar a vida honestamente. Sou do tipo que acha que empresa de petróleo deve extrair petróleo, não mistificações — sobre o solo ou sete quilômetros abaixo dele.
A Petrobras está com problema de caixa. Um ganho formidável para a cultura nacional.
E agora a conclusão do editorial do Estadão:
Antes de recorrer à Caixa, no entanto, a Petrobrás já havia atingido, com um financiamento de R$ 751 milhões, seu limite de crédito no Banco do Brasil (BB). Esse fato não havia chamado a atenção. Só ganhou publicidade mais tarde, quando o empréstimo de R$ 2,02 bilhões já estava acertado.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) interveio duas vezes para facilitar a movimentação da Petrobrás no mercado financeiro interno. Na primeira, em 30 de outubro, autorizou a estatal a obter créditos ou garantias no valor de até R$ 8 bilhões. Na segunda, excluiu a empresa dos limites impostos ao setor financeiro público para empréstimos a empresas estatais.
Tanto da Petrobrás quanto do governo partiram explicações consideradas pouco satisfatórias por analistas do mercado. Segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a empresa teve de recolher grande volume de impostos e teve dificuldades momentâneas de capital de giro. Por isso precisou buscar financiamento. Foi, resumidamente, a explicação oferecida também pela estatal.
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, negou a existência de qualquer problema sério. A Petrobrás, segundo ela, agiu como qualquer outra empresa em busca de capital de giro para pagar impostos. Escolheu a Caixa como poderia ter escolhido qualquer banco, acrescentou. Todo banco, segundo ela, sonha em emprestar dinheiro à estatal. Pode ser, mas a Petrobrás acabou recorrendo a duas instituições controladas pelo Tesouro Nacional e, além disso, o CMN precisou mudar regras para permitir a movimentação da empresa no mercado bancário nacional.
Há fatos estranhos em número mais que suficiente para justificar a cobrança de explicações. A piora das condições no mercado internacional de capitais não é novidade e várias empresas brasileiras se voltaram para o mercado interno em busca de financiamento. Essa explicação faria sentido. Menos evidente é a alegação de que a empresa tenha sido surpreendida pelo pagamento de royalties. A valorização do dólar, que elevou o débito em reais, torna o assunto um pouco menos misterioso, mas não elimina dúvidas sobre a gestão de caixa da empresa.
Além do mais, o último balanço financeiro da empresa mostrou uma grande elevação de custos. Com o preço do petróleo em torno de US$ 50 por barril - cerca de um terço do que era há poucos meses - e a economia global em marcha lenta, o peso relativo desses custos muda consideravelmente. Depois, faltou esclarecer a destinação efetiva de grandes volumes de dinheiro, como despesas não especificadas, por exemplo, que passaram de R$ 956 milhões no segundo trimestre para R$ 2,38 bilhões no terceiro. Quanto mais pronto o esclarecimento dessa e de outras questões, menor o risco de uma indesejável e danosa exploração política das dificuldades, quase certamente passageiras, da Petrobrás.
*
O PT vai conseguir o que a Rússia não conseguiu.
Vou te falar uma coisa meu querido, todo esse povinho que está no poder, incluindo-se aí a base aliada, que mama igualmente nas tetas do erário, vai se dar bem para o resto da vida, hoooo se vai!
Mesmo que entre o governo mais honesto e ético, todos, sem exceção, comerão nas mãos da ptralhada. Sabe pq? Pq os bichos já estão bem carecas de fazer dossiês comprometedores verdadeiros dos desonestos e os fabricados para os honestos.
Vão intimidar e desmoralizar qualquer um que tente pô-los na cadeia. Essa turma tá roubando muito, são mafiosos, são perigosos e vão quebrar as grandes corporações nacionais, entre elas a Petrobrás, BB, Caixa, etc. Estão pondo o dinheiro, não em paraísos fiscais como os outros anteriores fizeram, mas estão investindo pesadamente em governos e países comunistas e ditatoriais. Esse dinheiro vai servir pra fomentar o tal do levante socialista pelo mundo. Quem está financiando esse marolão de corrupção pelo mundo, são os ptralhas. Vão colocar governos socialistas na América Latina inteira, África e aonde quiserem. Dinheiro tem para isso. Dinheiro do nosso povo, dos FGTS e Fundos de Pensões de nossos trabalhadores. O PL que regulamentou contribuição sindical (imposto sindical), repassa tudo ao Ministério do Trabalho. O governo arrecada R$ 100 milhões, vão sobrar R$ 50 milhões paras dividir entre seis ou sete centrais, de acordo com algumas regras impostas pelo projeto, sabe onde vai parar essa grana? Nos novos paraísos que o "burro" do Lula vai corromper. Finalmente a REVOLUÇÃO COMUNISTA ORGÂNICA SAIRÁ DA RETÓRICA E DA UTOPIA. E não vão dar um tiro. Isso tudo é armação PTRALHA. A URSAL OU UNASUL, é cafezinho, eu já disse! Besta somos nós se acharmos que eles são burros.
Eles conseguirão? Essa é a questão!
Um comentário:
Sou leitor do Reinaldo, vim conhecer seu blog.
Abraço,
www.leonardobarros.com
Postar um comentário