terça-feira, abril 28, 2009

MINISTRO JOAQUIM BARBOSA DEVE PARTICIPAR DE UM BBB PARA JUÍZES

Por Reinaldo Azevedo MINISTRO DO SUPREMO NÃO DISPUTA O BIG BROTHER
Aí um leitor que vem daqueles arrabaldes morais, a despeito de toda a minha hostilidade com essa gente, manda me dizer que, no blog de não sei quem, Joaquim Barbosa tem 90% de popularidade, contra apenas 10% de Gilmar Mendes. Então... Se fosse concurso de miss pela Internet, Barbosa seria eleito. Se fosse Big Brother, iria para a final. Como não é, o que isso quer dizer? Nada! Ademais, compreendo os motivos: Joaquim Barbosa faz com que os seus fãs tenham a impressão de que entendem de lei e justiça. Não porque ele eleve o saber jurídico de quem o aplaude, mas porque rebaixa os seus próprios para ser aplaudido. Agora que as sessões são televisionadas, qualquer ministro que comece a espernear, simulando querer mais justiça do que os outros, leva vantagem. Tudo depende do caráter de cada um e do quão oportunista se pretende ser. Lula também já fez muito sucesso — e faz ainda — tratando o que não funciona no governo como coisa que não lhe diz respeito. O que sei é que não se melhora a Justiça passeando em calçadão em dia útil. Esse tribunal ainda vai passar por muita coisa. Se Joaquim Barbosa não tirar do seu horizonte a suspeita de que aqueles que divergem dele o fazem por racismo, poderá ser protagonista de novas crises. Até porque um homem inteligente como ele tem de supor que também se pode NÃO divergir por racismo. Fica-se, assim, num mato sem cachorro: ou se estaria sendo severo demais com ele ou condescendente demais. Em suma: ele teria de nos dar uma bula sobre como concordar com ele e discordar dele. Algumas pessoas, não muitas (não se animem os petralhas!), realmente não gostam de mim. Outras podem até gostar, mas discordam com veemência. Como, até onde sei, não posso alegar preconceito de qualquer natureza — Contra branquelo? Contra católico? Contra míopes? Contra cabeça furada? —, sou obrigado a dizer à minha vaidade: “Tá vendo? Nem todo mundo vai com a sua cara ou o considera uma pessoa interessante”. Posso achar um absurdo, hehe, mas minha vaidade suporta... A vaidade de Barbosa não pode ser tão grande a ponto de achar que só se pode discordar dele por racismo. Eu não quero deixá-lo chocado, mas já é maduro o bastante para aceitar a hipótese de que, eventualmente, possa estar errado. Acusar um colega de tribunal de “sonegar informações” num julgamento é, por exemplo, uma atitude malcriada. Cedo ou tarde, questões relativas a cotas raciais chegarão ao Supremo. Será proibido discordar da posição do ministro — seja ela qual for? Eis aí o exemplo explícito de um dos males que o racialismo está fazendo ao Brasil. Debate-se menos “o que” foi dito e mais “quem disse”. O voto que Joaquim Barbosa deu no caso do mensalão não é nem de branco nem de negro. Não é nem de um ministro popular nem de um ministro elitista. É, segundo entendi, o voto de quem ouve as leis, não as ruas. E, para que se faça, então, justiça nesse caso, ele terá de contar com o concurso dos seus pares. Joaquim Barbosa habita o Supremo Tribunal Federal. Isso é uma distinção e tanto para qualquer brasileiro, pouco importa sua origem social ou a cor de sua pele. Falta agora que deixe o Supremo Tribunal Federal habitá-lo, sentindo-se, como de fato é, um deles. Quando isso acontecer, vai se lembrar que não obtém respeito quem fica cobrando “respeito”. O respeito costuma ser a justa recompensa de quem é respeitoso com seus pares, com a instituição e com a Constituição.
* Comento Matou a pau, Rei. Como sempre! Humildemente eu acho que o Ministro não é inteligente, mas esforçado. Existe uma grande diferença entre ser batalhador, esforçado, de inteligente. Ele vem demonstrando ser pobre de espírito, invejoso e desequilibrado, haja vista o tanto de gente que ele não apenas discorda, mas bate-boca mesmo. Acho que QI não se dissocia de QE.  Fiquei de "boca abrida" quando ví a discussão, dada ao linguajar usado por JB. Tem mais, O CORPO FALA. Se pôr um psiquiatra para analisar, ele vai dizer se aquilo era ou não a contratura de um corpo animoso, pronto para a beligerância.  Gente inteligente ri. Com escárnio, ante tamanha sandice. No caso do Mensalão, ele não tinha como fugir do óbvio. Não fez mais que sua obrigação pelo indiciamento dos quadrilheiros, sob pena de ver sua relatoria com pedido de vistas por outro Ministro. O que seria desmoralizante se fosse constatado. irregularidades com tantas provas contra os marginais, nos autos.  Como você pode ir contra provas contundentes? Quantos aos notários do Paraná, sua implicancia vinha principalmente por conta de achar que os donos de cartórios são ricos e não merecem a benécie que o Estado ofereceu. O Estado errou em estender o benefício além do funcionalismo? O MÉRITO ESTAVA SENDO DISCUTIDO, BASEADO EM OUTRA JURISPRUDÊNCIA. Mas é justo que ao pagarmos por um serviço ou benefício, recebamos o investimento de volta. Se o Estado errou, que pagasse pelo erro. O Ministro JB tinha que se ater às leis e não ficar julgando se foi rico ou pobre quem pagou e que se, em sendo RICO ou POBRE, este devesse estar fora do benefício. Acredito  mesmo que o Ministro que pediu vistas do processo, o fez não apenas para que a discussão cessasse, mas para avaliar o mérito da questão. Agora não podemos mais dizer se gostamos ou não de uma pessoa porque sua cor: preta ou branca, vai intererir e passa a ser qualidade. Temos que ficar com medinho de estar ofendendo a DEUS E O MUNDO. Só podemos dizer que gostamos, SEM MAIS NADA A ACRESCENTAR. Quanta HIPOCRISIA! NÃO VOU PERMITIR QUE DIRIJAM MEUS PENSAMENTOS E MINHAS OPINIÕES, INDEPENDENTE DA COR DE QUEM QUER QUE SEJA. FATO!  Já estou de saquinho bem cheio dessa politicalha em tudo quanto é lugar. No STF, então... me causa nojo, preguiça e espanto. Vou postar o comentário do Ratoeira no Rei:
Ratoeira disse...

Outro ponto Reinaldo. No Brasil, pode-se falar mal de Deus, da religião cristã e dos cristãos, mas não se pode, nem pensar, em hipótese alguma, sob pena de linchamento público, criticar qualquer comportamento racialista ou homossexualista. Se alguém falar qualquer coisa contra cotas ou contra a parada gay (que é uma verdadeira suruba na Avenida Paulista - quem mora na região sabe muito bem do ques estou falando), será taxado de retrógrado, reacionário, fascista. É a ditadura do politicamente correto. A intolerância dos tolerantes, conforme você mesmo já disse algumas vezes.

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