sexta-feira, maio 01, 2009

Coronel voltou armado até os dentes

Nem preciso dizer da grande satisfação em ver que o Coronel está de volta à tricheira, né?
E esvaziando o fuzíl com grande eficiencia como só ele é capaz de fazer!
Umas de suas últimas postagens de hoje é uma comparação com os Joaquins da vida do Babalorixá de Banânia.
Avante que homens de valor não pedem agrado!
BRASIL ACIMA DE TUDO!
Adiante com post capturado da trincheira:

O Joaquinzão do Lula. Por Coronel

De Élio Gaspari, em artigo para O Globo, em maio de 2008: Era uma vez um pelegaço chamado Joaquinzão (Joaquim dos Santos Andrade, 1926-1997). Ele presidiu o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo durante 22 anos, até 1987. Comprava e vendia greves, mas em janeiro de 1976 foi o único presidente de sindicato de metalúrgicos a protestar pela morte do operário Manuel Fiel Filho, assassinado no DOI-Codi do então 2º Exército. O sindicalismo do ABC, surgido nos anos 70, considerava-o ícone da corrupção sindical do entardecer da ditadura.Joaquinzão morreu pobre, numa modesta casa de repouso. Todos os seus sucessores, bem como os seus principais adversários, tornaram-se pessoas patrimonialmente prósperas e politicamente poderosas. (Quem quiser pode conferir: ele deixou um carro, uma pequena casa num bairro popular e um sítio.) Lula, seu jovem rival no século passado, preside hoje um contubérnio de sindicalistas com fundos estatais, corredores do Planalto e saletas do Ministério do Trabalho. ...................................................................................................... Lula ficou tão poderoso que agora tem o seu próprio Joaquinzão. Ele foi acomodado no Supremo Tribunal Federal. Tem o mesmo nome e serve ao patrão da mesma maneira que o original, mas sem o charme de boêmio, mulherengo e cachaceiro inveterado. A semelhança está apenas no nome e no papel exercido.Com certeza, o Joaquinzão do Lula não vai morrer na miséria e tem uma carreira brilhante pela frente. Ontem, quando estava sendo decidido o fim da Lei de Imprensa, o Joaquinzão do Lula encontrou tempo para agradar o patrão e criticar a atuação de grupos hegemônicos de comunicação que, em alguns estados, dominam quase inteiramente a paisagem áudio-visual e o mercado público de idéias e informações, com fins políticos, segundo o site do STF. De acordo com o Joaquinzão do Lula, a diversidade da imprensa deve ser plena a ponto de impedir a concentração de mídia que, em seu entender, é algo extremamente nocivo para a democracia. É a tese defendida pelo PT e pelas esquerdas, na sua ânsia de botar a imprensa na coleira, como o camarada Chávez está fazendo na Venezuela. Mera casualidade. Na última semana, o Joaquinzão do Lula já havia afrontado de forma virulenta o próprio STF. Sem imprensa livre e sem justiça soberana, as coisas ficam mais fáceis. Que o diga o Joaquinzão do Lula.

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