terça-feira, janeiro 05, 2010

Brasil não terá um caça GRIPEN, RAFALE OU UM F-18 SUPER HORNET! Terá uma composição das três indústrias



Da Folha de São Paulo, na íntegra:

O caça francês Rafale, da empresa Dassault, ficou em terceiro e último lugar no relatório técnico que o Comando da Aeronáutica entregou ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, sobre o projeto FX-2, de renovação da frota da FAB. O Gripen NG, da sueca Saab, ficou em primeiro lugar na avaliação, e o F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing, em segundo. O resultado tende a gerar constrangimentos no governo e mais atrasos para a decisão final sobre o projeto de compra de 36 caças, ao contrapor a avaliação técnica da Aeronáutica pró-suecos à preferência política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da área diplomática pela oferta que foi apresentada pelos franceses. A decisão pró-Rafale chegou a ser anunciada em nota conjunta assinada pelos presidentes Lula e Nicolas Sarkozy, em setembro passado, mas o governo brasileiro recuou depois da repercussão negativa na FAB e entre os concorrentes, já que a avaliação técnica nem sequer havia sido concluída. Agora, o governo está num impasse: ou passa por cima do relatório da FAB e fica com os Rafale, ou desagrada o governo francês e opta pelo Gripen NG. Formalmente, o presidente Lula está liberado para escolher qualquer um dos três. Conforme a Folha apurou, o 
"sumário executivo" do relatório da FAB, com as conclusões finais das mais de 30 mil páginas de dados, apontou o fator financeiro como decisivo para a classificação do caça sueco: o Gripen NG, até por ser monomotor e ainda em fase de projeto (se baseia no Gripen atual, uma versão inferior em performance), é o mais barato dos três concorrentes finais. A diferença de valores é tanto no quesito preço do produto como no custo de manutenção. A Saab diz que ofereceu o Gripen pela metade do preço do Rafale, ou seja, algo na casa dos US$ 70 milhões. Afirma que a hora-voo de seu avião é quatro vezes menor do que a do francês, o que a Dassault rejeita: como o Rafale tem duas turbinas, é mais caro de operar, mas teria melhor performance. Quem vai arcar com todos esses custos, durante os cerca de 30 anos de vida útil do jato, é a FAB, que considera a questão prioritária. Pesou também o compromisso de transferência de tecnologia. O Gripen NG é um projeto em desenvolvimento que oferece em tese mais acesso a tecnologias para empresas futuramente parceiras, como a Embraer. Há a promessa genérica de produção final no Brasil, mas de resto o Rafale também diz isso. O problema é que o francês é um produto pronto, supostamente com menor taxa de transferência de conhecimento de produção. O relatório da FAB não considerou como negativo o fato de o jato sueco ser monomotor, já que em aviões modernos isso é visto com um problema menor na incidência de acidentes. Já o Rafale apresentou três obstáculos, na análise da FAB:
1) Continuou com valores considerados proibitivos, ao contrário do que o presidente da França, Nicolas Sarkozy, havia prometido a Lula.
2) O prometido repasse de tecnologia foi considerado muito aquém da ambição brasileira. Trata-se de um "produto pronto", que teria, ou terá, dificuldades para ser vendido a outros países a partir do Brasil.
3) A Embraer, consultada pela Aeronáutica, declarou que, se fosse o Rafale, não teria interesse em participar do projeto, pois lucraria muito pouco em tecnologia e em negócios.

O relatório foi feito pela Copac (Comissão Coordenadora do Programa Aeronaves de Combate) e ratificado pelo Alto Comando da Aeronáutica no dia 18 de dezembro. Jobim voltou ontem à noite a Brasília pronto para se reunir com o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito. Oficialmente, para ganhar tempo, a versão do governo é que a FAB ainda não lhe entregou o documento. O ministro já sabe do resultado desde uma viagem que fez com Saito à China e à Ucrânia, no final do ano. Os dois aproveitaram uma escala justamente em Paris para discutir a questão com o presidente da Copac, brigadeiro Dirceu Tondolo Noro, que, conforme a Folha apurou, foi chamado de última hora a viajar à capital francesa para encontrá-los. É uma das grandes compras em curso no mundo, e pode bater os R$ 10 bilhões. Em entrevista à Folha em dezembro, Jobim admitiu que tinha interferido para mudar as regras do relatório da Copac, mas sem assumir que a intenção era evitar que a FAB indicasse um favorito que não batesse com o do Planalto.



Comento
Em novembro passado, dia 09 para ser mais precisa, essa escriba esteve  na pérgola do Copacabana Pálace tomando um  chá na companhia da Jornalista Marta Serrat. Nesta ocasião, haviam dois Ministérios da Itália hospedados nesse Hotel. Ministérios da Defesa e  Comunicações. 
O Ministro Jobim, também hospedado por lá e com jantar de cúpula  no Restaurante Cipriani às 20:00 horas. Meninos, eu ví e sei!  A imprensa não estava lá. Mas eu fotografei e falei com o Ministro em nome da UNEMFA - União Nacional da Esposas de Militares das Forças Armadas e ARFAMIL -  Associação Resgate da Família Militar as quais estou representante em sua Presidência, no Rio de Janeiro.  Não cheguei a pedir nada para nossos valorosos militares. Apenas agradeci o fato dele ter vestido a camisa das FFAA e que isso muito nos honrava hoje em dia. 
O Ministro Jobim é desses homens surpreendentes: fino, educado, gentil  e amigável. Ele pegou meu telefone e da jornalista e OFERECEU UMA AUDIÊNCIA em seu gabinete para os dias de dezembro, porque ele ia viajar para o exterior e só voltaria no dia 20 de novembro. Ele pegou nossos cartões com os números, conversamos ameninadades mais um pouco e ele foi para o compromisso com os Ministérios italianos no Cipriani. 
No outro dia a palavra que parecia apenas um sonho,  chamada no celulares de Marta e  meu pela manhã. Era a Chefe de Gabinete do Ministro em Brasília, Senhora Luciana,  ligando para agendar nossa audiência na volta do Ministro ao Brasil.  O homem foi além de nossas expectativas.  No encontro ele fez questão de ouvir a familia militar e pediu que levássemos nossos Projetos para que fosse apreciado por sua equipe. 
Ficamos muito felizes e imediatamente contactamos dona Ivone Luzardo para dar as boas novas e fazer o segundo contato com os nomes das pessoas a serem recebidas no Ministério da Defesa, referendados pelo próprio Ministro.
Infelizmente, Dona Ivone Luzardo, foi operada e até hoje não nos deu satisfação à respeito. Uma pena perder tão obsequiosa reunião. 
Mas voltando ao assunto do texto acima, é bom que se declare a outros blogueiros e jornalistas que talvez não saibam: 
O MINISTRO COM OS COMANDANTES MILITARES, JÁ ESCOLHERAM COMO  SE DARÁ AS NEGOCIAÇÕES COM OS CAÇAS. SABEMOS EM PRIMEIRA MÃO NAQUELE DIA, NA PÉRGOLA DO COPACABANA PÁLACE POR FONTES FIDEDIGNAS.  SERÁ UMA COMPOSIÇÃO DAS TRÊS INDÚSTRIAS.  A TURBINA COM CERTEZA SERÁ DA NORTE AMERICANA BOEING. E provavelmente o Sistema de Comunicação, será italiano. Nada mais posso acrescentar.




Aperitivo do arquivo pessoal. Jornalísta Marta Serrat e ao fundo, Ministro Jobim dando uma entrevista.



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