domingo, setembro 28, 2008

Ex-modelo brasileira que namorou o candidato à presidência dos EUA diz que ele era 'bom de tudo'

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Paulo Carvalho - Extra

Maria Gracinda e John McCain - Foto: Fábio Guimarães / Extra

RIO - "Ele era gostosinho, carinhoso e romântico". Não foi exatamente nestes termos que o Partido Republicano apresentou, no mês passado, o senador John McCain como seu candidato à Presidência dos EUA este ano. Mas é assim que se refere a ele Maria Gracinda Teixeira de Jesus, que viveu um romance tórrido com McCain, nos anos 1950, no Rio de Janeiro. A história dos dois foi contada pelo senador em seu livro de memórias "Faith of my fathers" (numa tradução livre, "A fé de meus pais", de 1999). Nesta sexta-feira, o jornal "Extra" conversou com a ex-modelo e bailarina em Teresópolis ( assista ao vídeo da entrevista exclusiva com a ex-modelo ).

Apesar dos 77 anos, Maria Gracinda ainda conserva a vaidade da época em que foi Rainha do Comércio do Rio de 1949, com apenas 17 anos, e candidata a Miss Distrito Federal Universo de 1954. O encontro com McCain aconteceu três anos depois, em 1957. A modelo costumava almoçar nos navios estrangeiros que atracavam na Praça Mauá. Foi num deles, o Vera Cruz, que ela conheceu o então tenente da Marinha americana John Sydney McCain ( veja mais fotos de Maria Gracinda ).

Maria Gracinda e John McCain - Fotos: reprodução / Extra Cadillac azul

Maria Gracinda, no entanto, preferiu não dar detalhes da primeira vez em que os dois se falaram. Em contrapartida, revelou detalhes do caso entre ela e o hoje senador republicano.

- Eu tinha um Cadillac Eldorado conversível, azul turquesa. Pegava o John no navio e saía para passear com ele. Íamos para a Barra e chegamos a ir ao meu apartamento, na Avenida Rui Barbosa, no Flamengo - conta ela.

" Chamava ele de John, mas também de meu querido e meu doce-de-coco "

- Ele era uma graça, um amor de pessoa. Adorava passear comigo. Chamava ele de John, mas também de meu querido e meu doce-de-coco.

Ela também contou passagens picantes do relacionamento com McCain.

- Ele beijava muito bem. Cheguei ao ponto de gostar tanto disso que comprei um livro que ensinava a beijar - diz Maria Gracinda, que não fugiu da pergunta sobre os dois terem feito sexo ou não:

- O que você acha? Claro que sim... Ele não era bom só de beijar, era bom de tudo - completa, com uma risada.

Apesar de passados mais de 50 anos, a ex-modelo ainda fala com carinho do relacionamento com o republicano.

" Ele não era bom só de beijar, era bom de tudo "

- Ele foi um amor grande. Mas, aí, viajou e acabou. Senão, poderia estar com ele até hoje. Só que nossas vidas eram diferentes, eu era manequim e ele, um militar que viajava muito - recorda-se ela, com uma ponta de tristeza.

- Nunca vou esquecê-lo, mas imaginar que ele ia escrever um livro e falar de mim, jamais.

Maria Gracinda já decidiu o que fará, caso John McCain ganhe a corrida para a Casa Branca:

- Vou mandar um telegrama de felicitações, assinado "Seu grande amor do Brasil". 

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