. Os problemas da Petrobrás , são de ordem muito mais profundas. Nenhuma politicagem, por mais interesseira que possa se apresentar, é mais nociva que as artimanhas do poder que corroe as estruturas dessa economia mista brasileira. Aprontem o papel higiênico que vem muita coisa podre por aí. E o governo vai querer a todo custo usar o esfíncter (tropa de choque) para segurar a caca (fonte que financia a ideologia mundo a fora ) e que gera o adubo do seu pasto. Certamente que a Petrobrás, tem muito a explicar, desde fraudes externas, quantos as internas. Ambas, fatores recorrentes, determinantes e fundamentais, a existência de oportunidades, a corrupção, o conflito de interesses e a falta de controles eficientes.
A CPI, tem mecanismos úteis para dirimir o futuro que se quer dar a petrobrás. E isso do Governo dizer que é irresponsabilidade, é balela. É responsabilidade de quem tem o dever para com a empresa, os acionistas e o cidadão que é dono e responde pela União. Um governo ético tem é obrigação de mandar apurar e não incentivar a corupção com essa história que querer barrar a todo custo a investigação. Não existe no setor público justificativa válida para não se ter transparência, para ocultar dados de ações públicas, administrações e nem para impedir o acesso simplificado a este tipo de informaçõo por parte de representantes da sociedade, como os Senadores e a imprensa.
Não podemos esquecer o que aconteceu com a Enron (Empresa do setor de energia e sétima maior corporação ) nos EUA em 2001, que entrou para a história como a maior, mais espetacular e mais rápida falência de todos os tempos. A Enron, era um sucesso absoluto de crítica e público em Wall Street. E seus executivos fraudaram os balanços e enganaram seus acionistas e empregados. Faliram a empresa e saíram com os bolsos cheios em mais de 1 bilhão. Eles escondiam os prejuízos, igual os Ptralhas estão fazendo por aqui. Entenda o processo que a levou a bancarrota aqui. Álvaro Dias desdenha de Sérgio Gabrielli . Da Folha Online:
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) desdenhou nesta segunda-feira o depoimento que o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, pretende fazer no plenário do Senado para esclarecer as dúvidas dos senadores. A estatal é suspeita de sonegação fiscal e fazer repasses irregulares de royalties a prefeituras. Ele também afirmou que a oposição vai precisar lutar contra a "pressão" do governo federal contra a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras.
"A mim não altera absolutamente nada a palavra do presidente da Petrobras. Ele não vai me convencer, os fatos já existem", afirmou o senador durante gravação do programa de entrevistas "Roda Viva", da TV Cultura.
"A palavra do presidente da Petrobras não absolve ninguém que tenha praticado eventualmente um ato ilícito. A palavra do presidente da Petrobras não é habeas corpus para corrupção de ninguém."
Dias disse também que a oposição terá de se preparar para as "pressões" do governo federal. "Vamos ter que resistir à força da pressão que tem o governo sobre o Congresso. Evidente que teremos uma CPI com força governista e nós vamos ter que fazer o possível", disse.
Ao ser questionado sobre o desempenho das ações da Petrobras com a instalação da CPI, Dias afirmou que uma possível desvalorização também pode ocorrer em escândalos de corrupção e impunidade. "O que desvaloriza é corrupção, impunidade. Isso desvaloriza, isso joga no chão, isso quebra a empresa. Agora, buscar seriedade, de forma nenhuma isso desvaloriza a empresa. "
* Não tem nada que justifique a corrupção, muito menos a corporativa. Quanto mais poder se dá ao aspone, maior e mais pesada é a sua mão na prática do roubo. Que peguem o tubarão desta vez, pois já estamos fartos das piabas e lambaris. Pq nenhum senador do PT assinou CPI da Petrobras?Veja lista dos 32 senadores que assinaram o requerimento da CPI da Petrobras
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MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília
O Senado criou hoje uma CPI para investigar a Petrobras. O vice-presidente do Senado, Marconi Perillo (PSDB-GO) atendeu o pedido da oposição e autorizou a leitura do requerimento que pede uma investigação para apurar possíveis irregularidades constatadas pela Polícia Federal na empresa. A Petrobras não se manifestou.
A CPI também vai apurar denúncias de sonegação fiscal e supostas irregularidades no repasse de royalties a prefeituras. (Saiba o que a CPI quer investigar sobre a Petrobras)
O requerimento de criação da CPI foi lido hoje com a assinatura de 32 senadores. Para instalar a comissão são necessários, no mínimo, 27 nomes.
O prazo para retirar o nome do requerimento acaba à meia-noite. O pedido de retirada pode ser feito por fax. Nenhuma assinatura havia sido retirada até as 13h.
Veja abaixo a lista de senadores que assinaram o requerimento:
Álvaro Dias (PSDB-PR)
Sérgio Guerra (PSDB-PE)
Marco Maciel (DEM-PE)
Lucia Vânia (PSDB-GO)
Antonio Carlos Junior (DEM-BA)
Agripino Maia (DEM-RN)
Raimundo Colombo (DEM-SC)
Cristovam Buarque (PDT-DF)
Efraim Morais (DEM-PB)
Pedro Simon (PMDB-RS)
Jarbas Vaconcelos (PMDB-PE)
Cícero Lucena (PSDB-PB)
Demóstenes Torres (DEM-GO)
Jayme Campos (DEM-MT)
Heráclito Fortes (DEM-PI)
Mario Couto (PSDB- PA)
Eduardo Azeredo (PSDB-MG)
Flexa Ribeiro (PSDB-
Kátia Abreu (DEM-TO)
Romeu Tuma (PTB-SP)
Arthur Virgílio (PSDB-AM)
Adelmir Santana (DEM-DF)
Marconi Perillo (PSDB-GO)
Mão Santa (PMDB-PI)
João Tenório (PSDB-AL)
Gilberto Goellner (DEM-MT)
Marisa Serrano (PSDB-MS)
Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR)
Papaléo Paes (PSDB-AP)
Tasso Jereissatti (PSDB-CE)
Geraldo Mesquita (PMDB-AC)
Maria do Carmo (DEM-SE) |
Dois retiraram depois: Senador Cristovão Buarque (esse é um idiota demagogo que se faz de santinho do pau oco) E Adelmir Santana, um homem sem entranhas. |
terça-feira, maio 19, 2009
Petrobrás x Enron - A fraude que desestutura
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